
Penso este trabalho entrementes, mas também de uma posição na qual o momento é vivamente subjectivado.
Cada um dos pontos uma acção, uma circunstância sem corpo mas tecida entre o espaço e o tempo, que depois devém imagem, um lugar físico da memória. Para despistar o outro no jogo do reconhecimento, entrego-me em peças separadas. Com cada uma devidamente embalada, viajo esteticamente fraccionada fazendo de todos os encontros, brincadeiras de encaixe que exijo a quem me peça a amplitude da minha imagem.
Deixemos de lado a interpretação, os sinais convenientes de um léxico povoado por regras tão sólidas que assegure a todos uma chegada confortável ao entendimento. O esforço que exijo é de outra natureza. Adivinhe-se a minha forma. Não serão bem pistas, mas deixo partes soltas que podem ser usadas em sucessivos exercícios de encaixe e, eventualmente, originar percepções emotivas que saibam pressentir a urgência do todo.
1 comentário:
Descobri num mero acaso este link e reparei que estava lá nos links. desde já agradeço :)
Enviar um comentário